Nenhuma novidade ainda sobre dois álbuns que mais estou aguardando. O único preview que temos do Vision Revision do Architecture in Helsinki é a faixa do último EP que obviamente será incluída no novo disco. O Myspace deles dizia em um post há vários meses atrás que aquela seria a última mensagem que veríamos deles pois iriam focar no disco. No entanto, ainda não temos novidades E o próprio Myspace tem datas de vários shows ainda para este ano (todos na Austrália, infelizmente). Quanto ao The Black House, The Blue Sky do Stars, sem novidades sobre ele também, porém, ao menos, não vejo a banda apresentando shows por aí QUANDO DEVERIAM ESTAR NO ESTÚDIO.

O Motomix, o festival da Motorola, que ano passado trouxe Metric, The Go! Team e Fujiya & Miyagi de graça para nossa terrinha, também não nos anima muito. O site oficial entitulado "Motomix 2009" exibe há meses a mensagem "Sabe o Motomix? Ele já volta. Aguarde!". Pois é. Estamos aguardando e 2009 já está acabando. Disseram que o festival para este ano estava confirmado, mas sem line-up definido ainda. O pior de tudo é que nem boatos existem. Alguém ainda acredita que terá algum show?

Para fechar o ano, o Studio SP traz no próximo domingo The Whitest Boy Alive, por um preço bem salgadinho, comparando com outros shows da casa de mesmo nível.

Faz um tempo que não atualizo isso aqui. Acho que é um processo natural, como quando algum parente é encarcerado. No começo, as pessoas o visitam todos os dias, mas, conforme o tempo passa, as visitas diminuem. Sei que não foi a analogia mais nobre, mas é basicamente o mesmo processo. A vontade surgiu de novo quando alguns colegas criaram blogs novo então, aqui estou eu!

Conferi algumas bandas que passaram por aqui bem legais e ESQUECI DE LEVAR A CÂMERA EM TODOS OS SHOWS. Exceto um. Só que nesse eu levei a câmera sem o chip de memória, resultando no espaço limitado para 8 fotos, das quais apenas duas ficaram razoáveis.
Apesar de soar um absurdo, eu sou bem tolerante! Com bandas que prestam obviamente. Que não são muitas (?)


No Sesc Pompéia...

Those Dancing Days é meio sem sal ao vivo, na minha opinião. Não chega a ser um show ruim. Elas cantam e dançam, mas tem muito pouca interação com o público. O show seguinte daquela noite, Loney, Dear, não pecou neste aspecto. Não conhecia uma música sequer da banda e, apesar da baderna do povo bebendo no fundo, acabei curtindo mais do que as garotas pelas quais eu fui.


No Terra...

Perdi Móveis porque cheguei atrasado, mas não fico triste com isso pois ainda terei diversas oportunidades de vê-los. Cheguei no show do Maxïmo Park e não tenho muito a comentar. Peguei o finalzinho do show do Metronomy, que não conhecia, e curti. Engraçado que alguns dias depois, estava ouvindo uma rádio de internet e tocou Radio LADIO, umas das três músicas que eu ouvi. No final do show esvaziou um pouco e esperei na grade pelo Patrick Wolf. Está certo que ele já não me parecia a pessoa mais máscula do mundo, mas eu não tinha ideia da bichona que ele é! De qualquer forma, o cara é foda. Uma coisa é ouvir o termo "multi-instrumentalista", outra é ver ao vivo. Ele começou no violino, passou pro teclado, depois guitarra (apesar de que ele não fez nada demais com esta) e tocou mais algum outro instrumento que minha memória fraca não me deixa lembrar. Tudo isso acompanhado da mesma voz que ouvimos nas canções gravadas. Subiu no andaime onde o carrinho da câmera corre e quase se arrebenta caindo no vão. Subiu NO CARRINHO do câmera, com a bunda dentro da calça colada quase na cara do cameraman. Muito bom, muito bom. Para fechar, fiquei por ali mesmo para assistir Ting Tings. Esperei meia hora com a porra de uma bicha gritando "TINGUE TINGUEEEEEEEES" pro palco a cada 3 minuto. Também não sabia como eles eram ao vivo. São bons, mas a idéia de playback de instrumentos não me agrada. Eu amo synths, mas eles são bem mais coadjuvantes do que o som de uma guitarra, por exemplo. E além do mais, os sons que synths fazem não existem "ao natural".

No Via Funchal...

Super Furry Animals e Gogol Bordello. A abertura dos animais super peludos foi morninha demais, meio que como o que comentei sobre Those Dancing Days. Shows mais agitados são difíceis de curtir se você não conhece as músicas e como TAMBÉM só conhecia duas do Gogol Bordello, precisei de uns shots de tequila porca para curtir o punk cigano louco.

Stars voltaram para os estúdios, sim! Não esperava que voltassem tão cedo após o lançamento recente do EP Sad Robots. Dessa vez é para gravar um novo álbum e um novo álbum deles, claro, é sempre bem vindo. O nome provisório dele é The Black House, The Blue Sky será produzido com Tom McFall, de Set Yourself on Fire.

"There's a lot of synthesizers in the room, and a lot of love in the air. We think this combination of emotions running high and machines running hot is going to be pretty amazing...."

Synths, synths, muito bom. O myspace deles também está com uma música inédita chamada Dedication, a qual eu não consegui ouvir inteira. Não sei por que ela trava no meio. Ela é do set de músicas original de In Our Bedroom After the War que aparentemente tinha sido desenhado para ter "apenas" seis horas e meia.

Fonte: Cannibal Cheerleader


Outra boa notícia, nada a ver com Stars, é que o site do Motomix foi atualizado com uma foto do último evento e um ar de que logo teremos novidades. Tentei me achar na multidão, mas eu estava muito lá pra frente para me achar H3H3H3


Não postei as fotos do show do Jens porque acho que não consegui tirar nenhuma decente. Nem sem sequer OLHEI as fotos ainda, estão na câmera. Tirei uma do sapato e meias do tal Victor que roda os playbacks que talvez tenha ficado legal, apesar de borrada. Bem, vamos ver.

Precinhos bem salgados, ainda mais para pessoas que, como eu, não podem mais pagar meia. Muito triste.


Cat Power

Data: 18 de julho
Horário: 22h00

Setor Platéia VIP Platéia 1 Platéia 2 Platéia 3 Platéia Lateral Mezanino Central Mezanino Lateral Camarote

Preço (R$) 300,00 200,00 150,00 100,00 60,00 150,00 100,00 300,00

The Kooks

Data: 19 de junho
Horário: 22h00

Setor Pista Premium (em pé) Pista Mezanino Camarote

Preço (R$) 200,00 140,00 150,00 200,00

Dois dos meus vícios são música e jogos. Quando junta os dois então... Dá pra imaginar o quanto eu amo joguinhos como Pump It Up, Guitar Hero e Parappa the Rapper. Claro que o que eu vou postar abaixo não se compara com os jogos, mesmo por que esta não era a intenção.

O You Ain't No Picasso postou esta semana links para sites interativos de duas bandas que eu curto muito.

O primeiro é para uma espécie de joguinho onde toca uma versão de Hard, Better, Faster, Stronger do Daft Punk e cada tecla que você aperta ele canta uma parte da música. Dá pra perder uns bons minutos, se você implicar de querer fazer a música soar igual a original =)

Eating Us, do Black Moth Super Rainbow

O segundo é mais simples, mas a idéia proposta está mais para um clip interativo do que para um jogo. É o vídeo de Dark Bubbles, uma faixa do novo CD do Black Moth Super Rainbow ainda a sair. O clipe é basicamente o cara pulando em uma cama elástica e você consegue controlar.... O DIA.... COM SUA CABEÇA. Ao ligar uma webcam e mover suas mãos ou cabeça para os lados, você consegue fazer anoitecer ou amanhecer enquanto o clip acontece.

Estava eu, domingo, na casa de um amigo, almoçando algo tarde, comida chinesa. Intervalo do jogo do Corinthians, ouço meu telefone tocando, após poucos instantes de eu ter confirmado com ele que na sala não dava sinal. Estranhei, também, pelo fato de não estar vibrando. Olho pra TV, um comercial da Vivo tocando M79 do Vampire Weekend.

"A banda é tão boa, que nem precisaram usar algum hit deles.", li por aí. Pra mim ela era um hit. Foi a primeira música que conheci deles e foi a única por um bom tempo.

"Porra, não dá mais nem pra ser indie em paz!", li por aí também. Não sei o que passa pela cabeça do sujeito que escreveu isso. Shit, probably.

Depois de cerca de um ano, tive que trocar meu toque. Não que deixei de gostar a música, é óbvio, tampouco por que ela ficou "menos indie". O motivo para eu ter trocado é não ter que ouvir pessoas chamando M79 de "a musiquinha do comercial da Vivo". Espero que agora não ponham On the Sly (Metric) em nenhum comercial.