sábado, 12 de dezembro de 2009

Those Dancing Days, Gogol Bordello, Patrick Wolf

Faz um tempo que não atualizo isso aqui. Acho que é um processo natural, como quando algum parente é encarcerado. No começo, as pessoas o visitam todos os dias, mas, conforme o tempo passa, as visitas diminuem. Sei que não foi a analogia mais nobre, mas é basicamente o mesmo processo. A vontade surgiu de novo quando alguns colegas criaram blogs novo então, aqui estou eu!

Conferi algumas bandas que passaram por aqui bem legais e ESQUECI DE LEVAR A CÂMERA EM TODOS OS SHOWS. Exceto um. Só que nesse eu levei a câmera sem o chip de memória, resultando no espaço limitado para 8 fotos, das quais apenas duas ficaram razoáveis.
Apesar de soar um absurdo, eu sou bem tolerante! Com bandas que prestam obviamente. Que não são muitas (?)


No Sesc Pompéia...

Those Dancing Days é meio sem sal ao vivo, na minha opinião. Não chega a ser um show ruim. Elas cantam e dançam, mas tem muito pouca interação com o público. O show seguinte daquela noite, Loney, Dear, não pecou neste aspecto. Não conhecia uma música sequer da banda e, apesar da baderna do povo bebendo no fundo, acabei curtindo mais do que as garotas pelas quais eu fui.


No Terra...

Perdi Móveis porque cheguei atrasado, mas não fico triste com isso pois ainda terei diversas oportunidades de vê-los. Cheguei no show do Maxïmo Park e não tenho muito a comentar. Peguei o finalzinho do show do Metronomy, que não conhecia, e curti. Engraçado que alguns dias depois, estava ouvindo uma rádio de internet e tocou Radio LADIO, umas das três músicas que eu ouvi. No final do show esvaziou um pouco e esperei na grade pelo Patrick Wolf. Está certo que ele já não me parecia a pessoa mais máscula do mundo, mas eu não tinha ideia da bichona que ele é! De qualquer forma, o cara é foda. Uma coisa é ouvir o termo "multi-instrumentalista", outra é ver ao vivo. Ele começou no violino, passou pro teclado, depois guitarra (apesar de que ele não fez nada demais com esta) e tocou mais algum outro instrumento que minha memória fraca não me deixa lembrar. Tudo isso acompanhado da mesma voz que ouvimos nas canções gravadas. Subiu no andaime onde o carrinho da câmera corre e quase se arrebenta caindo no vão. Subiu NO CARRINHO do câmera, com a bunda dentro da calça colada quase na cara do cameraman. Muito bom, muito bom. Para fechar, fiquei por ali mesmo para assistir Ting Tings. Esperei meia hora com a porra de uma bicha gritando "TINGUE TINGUEEEEEEEES" pro palco a cada 3 minuto. Também não sabia como eles eram ao vivo. São bons, mas a idéia de playback de instrumentos não me agrada. Eu amo synths, mas eles são bem mais coadjuvantes do que o som de uma guitarra, por exemplo. E além do mais, os sons que synths fazem não existem "ao natural".

No Via Funchal...

Super Furry Animals e Gogol Bordello. A abertura dos animais super peludos foi morninha demais, meio que como o que comentei sobre Those Dancing Days. Shows mais agitados são difíceis de curtir se você não conhece as músicas e como TAMBÉM só conhecia duas do Gogol Bordello, precisei de uns shots de tequila porca para curtir o punk cigano louco.

10:46 |